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Dedo do Cristo Redentor é danificado por raios durante temporal no Rio

Um dos mais conhecidos pontos turísticos do Brasil, o Cristo Redentor foi danificado depois de um temporal que atingiu o Rio em Janeiro de 2014. Parte do dedo polegar da mão direita do Cristo quebrou.

Dedo do Cristo Redentor é danificado por raios durante temporal no Rio. (Foto: Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)

Dedo médio já estava danificado por raios anteriormente

40 mil raios
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em todo o estado do Rio de Janeiro caíram mais de 40 mil raios neste dia em Janeiro/2014. O órgão destaca que o monumento do Cristo é atingido, em média, por seis raios a cada ano.

Verão terá chuvas intensas e raios no sul e sudeste do país, aponta Inpe

O verão de 2016 terá mais tempestades e raios no sul e sudeste do Brasil. A previsão é que nas duas regiões, os temporais aumentem em 20%. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) nesta segunda-feira (16).

O motivo é o El niño, aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. Quando a temperatura dos oceanos fica maior, muita água evapora. As nuvens que se formam, se deslocam e provocam chuva.

A pesquisa levou em consideração os dados registrados a partir de 1950. O El Niño atual deve durar até o fim do verão de 2016 e ser o terceiro mais forte dos últimos 65 anos – atrás apenas de 1983 e 1998.
Na maioria dos anos, o El Niño foi responsável por tempestades intensas e concentradas somente no sul do país. Mas no caso de um El Niño muito forte, como o de agora, essas chuvas sobem e também atingem o sudeste e parte do centro-oeste, principalmente o Mato Grosso do Sul.

“O El Niño de grande densidade modifica a circulação da atmosfera como um tudo. Isso muda o padrão de movimentação no ar e muda o padrão de tempestades”, disse Osmar Pinto, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe.

As tempestades com raios já aumentaram na região sudeste. Nos últimos três meses foram registradas 480 mil descargas elétricas. Aumento de 54% em relação ao mesmo período do 2014. (Fonte: G1)