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Blog sobre para-raios – Raio Brasil

Tudo Sobre Para-raios, artigos, dúvidas, dicas, mitos e verdades.

Tudo sobre Para-raios – SPDA

tudo sobre para-raios SPDA

Este periódico traz perguntas e respostas pertinentes à um assunto delicado e importante ás edificações atuais, o SPDA(Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) Aqui você vai encontrar tudo sobre para-raios – SPDA.

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O que é SPDA?

 O SPDA nada mais é do que um sistema de proteção único e exclusivo dedicado a captar correntes provenientes de descargas atmosféricas(raios), garantindo o caminho mais “seguro” para o escoamento da corrente captada até o solo.

Do que é composto este sistema?

O SPDA possui três subsistemas:

  • Subsistema de Captação;
  • Subsistema de Descida;
  • Subsistema de Aterramento.

Como funciona cada componente do sistema?

O subsistema de captação é projetado e instalado para ser o primeiro contato com a corrente advinda de uma descarga atmosférica(raio). Ele serve como uma espécie de receptor e não como ˜atraidor de raios’’(um termo erroneamente associado a ele). Portanto, este subsistema sempre se localizará na parte mais alta do volume a se proteger. O subsistema de descida será o “canal“ que interligará o subsistema de captação ao subsistema de aterramento. Composto por cabos ou barras chatas de alumínio, ou até mesmo por elementos naturais com condutividade adequada para a passagem da corrente. O subsistema de aterramento é o último elemento do SPDA, ele que irá descarregar o que foi captado para o menor potencial encontrado. Este subsistema encontra-se no chão, preferencialmente na terra e é constituído por hastes enterradas podendo ser único ou com mais de uma haste interligado por cabo de seção mínima de 50mm2.

Como é feito o dimensionamento do SPDA?

Há uma norma especifica para o dimensionamento adequado do SPDA. No Brasil, a ABNT(Associação Brasileira de Normas técnicas) de número 5419 – Proteção Contra Descargas Atmosféricas orienta todas os procedimentos técnicos desde cálculos á tamanho de bitola adequada para cabos. Desde 2015 a norma sofreu grandes alterações, sendo dividida em quatro volumes: Parte 1 – Princípios Gerais; 2- Gerenciamento de risco; 3- Danos físicos a estruturas e perigos a vida; 4- Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura.

Existem lugares mais vulneráveis para a queda de raios? Locais de risco?

Essa parte do estudo é crucial para se ter ciência dos riscos e probabilidades de quedas no local escolhido. Primeiramente se faz uma avaliação de risco no local a se proteger e posteriormente com valores adequados pode-se concluir a necessidade ou não do SPDA.

Instalando SPDA no local desejado, eu asseguro a proteção contra sobretensões dos equipamentos eletrônicos dentro do volume a proteger?

Vide norma e estudos na área , o SPDA protege apenas a parte externa do volume a proteger, assim também como pessoas e animais que ocupam a mesma área protegida. Entretanto, quando há uma descarga atmosférica ou alguma outra sobretensão na rede elétrica que pode ser advinda de chaveamento, liga-desliga de motores, oscilação na rede ou até mesmo descargas atmosféricas que caem a um raio de 5km distantes do volume a proteger, o local fica vulnerável. Portanto, a proteção para descargas indiretas apenas com DPS, que foi assunto da primeira edição destas série de periódicos. Faça o download abaixo.

http://www.raiobrasil.com.br/dps-dispositivos-contra-surtos/

Toda edificação é obrigada a ter SPDA?

O órgão que fiscaliza este tipo de assunto no Brasil é o corpo de bombeiros, ou seja, como o órgão possui suas regras regionais, para cada estado há uma burocracia local. As exigências do uso de SPDA são em prédios, estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1500m2 de área construída, em edificação com mais de 20 metros de altura além de áreas com risco de explosão, subestações de energia entre outras.

Como e quem recorrer para este tipo de serviço?

Primeiramente pesquise bastante no mercado, peça orientação profissional de conhecidos que já contrataram esse tipo de serviço, em seguida certifique se a empresa é cadastrada no corpo de bombeiros da localidade ou se possui a especialidade emitida pelo corpo de bombeiros reconhecendo e certificando esse tipo de serviço a empresa procurada.

Quais são as etapas para este tipo de serviço?

  • Execução

A execução do sistema começa pela contratação de uma empresa especializada em SPDA. Deve, como em qualquer outra atividade, atender a todos os requisitos (trabalhadores legais, encargos sociais em dia etc.), e que sigam as exigências de segurança no trabalho (treinamento de segurança básico, treinamento específico para trabalho em altura, NR-10 etc.). Os trabalhadores devem ser treinados e utilizar EPIs adequados a cada tarefa. A empresa deve realizar um estudo preliminar de riscos e apresentar medidas preventivas de segurança. Durante a realização dos serviços, deve-se realizar uma fiscalização permanente.

  • Controle da qualidade

O controle de qualidade começa pela especificação correta, no projeto, nos materiais com as características previstas em norma. Todos os materiais deverão ser rigorosamente vistoriados e conferidos para evitar retrabalho e problemas legais.

O que é importante a empresa contratada deixar de garantia depois dos serviços prestados?

É de suma importância que após a execução dos serviços a empresa emita um laudo técnico contendo imagens do que foi executado e constar as medições ôhmicas de cada ponto de aterramento do SPDA. Lembrando que a recomendação é que haja manutenção preventiva anualmente no sistema.

Tenho um SPDA instalado no meu prédio/indústria ou casa, porém é muito antiga a instalação, estou protegido?

Se a sua instalação foi executada antes do ano de 2015 dependendo de como foi dimensionado seu sistema as técnicas de proteção e o nível de proteção adotado há grandes chances do seu sistema estar desatualizado com a atualização feita no ano de 2015 pela norma ABNT 5419. Alguns parâmetros continuam sendo usados mas houveram alguma mudanças que é importante se manter informado. A atualização veio com mais rigorosidade dando mais ênfase no assunto, e , consequentemente com a proposta de amadurecer o assunto gerando mais confiabilidade e proteção principalmente por vidas humanas assim como o patrimônio a se proteger.

Esquemático prático dos subsistemas de um SPDA

A figura a seguir exemplifica um sistema simples para um prédio de até 20m de altura. Vale ressaltar que para cada tipo de estrutura precisa-se colher dados sobre a composição de materiais que o mesmo compõe, o perímetro, altura e se há impossibilidades para se executar o sistema. Portanto, o ideal é contratar um especialista para um estudo técnico dedicado para a estrutura a se proteger. Na figura a seguir, usou-se um captor não-natural do tipo Franklin com dois condutores de descidas cada uma acompanhados por um subsistema de aterramento independente.

Porque duas descidas e não apenas uma?

A atualização da norma vigente no volume 3 no item 5.3.3 exige que número dos condutores de descida não podem ser inferiores a dois, mesmo se o valor do cálculo do perímetro dividido pelo espaçamento para o nível correspondente resultar em valor inferior. Portanto, foi utilizado duas descidas para o escoamento da corrente captada. E a norma assegura que quanto maior o número de descidas atrelado ao cálculo de acordo com o nível de risco adotado é gerada uma maior proteção.

Quanto ao aterramento, resistência ôhmica do solo, hastes fincadas no solo, pra que servem?

Todo esse conjunto citado faz parte do subsistema de aterramento que é executado no solo e juntamente a ele há são fincadas hastes de cobre nu acompanhadas com uma caixa de inspeção. É dentro desta caixa que haverá o local para se efetuar as medições ôhmicas do SPDA. É ideal que os valores do subsistema de aterramento sejam próximos a zero para que não haja dificuldades da corrente ser dissipada no solo.

Sintonia do sistema

O sistema precisa estar com os padrões de acordo com a norma e trabalhar em sintonia para que se tenha uma proteção eficiente. Não confie o seu sistema em apenas inspeções fajutas sem embasamento técnico algum. Questione os métodos usados, exija que a empresa a ser contratada saiba aplicar os parâmetros da norma.

Saiba mais sobre como proteger seu patrimônio da maneira mais correta e confiável, clique no link abaixo para baixar um folheto informativo contendo perguntas e respostas

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O que é DPS ? – Dispositivos contra surtos elétricos

Perguntas e respostas sobre DPS – Dispositivos contra surtos elétricos

[Breve introdução]: Diariamente nosso ambiente residencial, comercial e/ou industrial está exposto a fenômenos da natureza (raios), ou até mesmo a manobras da rede elétrica (chaveamentos ou manobras de rede; Liga/Desliga de motores “grandes”). Esses procedimentos afetam diretamente na nossa rede elétrica causando queima de equipamentos eletroeletrônicos como: televisores, geladeiras, computadores, servidores, DVR, sistemas de CFTV, modens, micro-ondas entre outros.

[BAIXAR AQUI O FOLHETO SOBRE DPS]

[O que são?]: Dispositivos de proteção contra surtos (DPS) são equipamentos desenvolvidos com o objetivo de detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as correntes de surto.

DPS - Padrão DIN

DPS – Padrão DIN

Não corra risco! Proteja a sua casa, empresa e/ou indústria. Não espere queimar equipamentos essenciais e caros ou um desastre irreversível de perdas de bens e materiais ocorrer.

eletricidade-queimar

Equipamentos expostos sem proteção contra surtos elétricos estão propícios a queimas repentinas de sobretensões advindo da rede elétrica.

Equipamentos eletro-eletrônicos queimados, qual a explicação?

Diariamente nosso ambiente residencial, comercial e/ou industrial está exposto a fenômenos da natureza (raios), ou até mesmo a manobras da rede elétrica (chaveamentos ou manobras de rede; Liga/Desliga de motores “grandes”). Esses procedimentos afetam diretamente na nossa rede elétrica causando queima de equipamentos eletro-eletrônicos como: televisão, geladeiras, computadores, servidores, DVR, sistemas de CFTV, modem, microondas entre outros.

Como devo proteger minha rede elétrica para que não queime meus equipamentos?

Com a instalação de DPS (dispositivos de proteção contra surtos elétricos). São dispositivos que possuem o objetivo exclusivo de detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as correntes de surto.

O que são esses dispositivos e como são instalados?

Os DPS possuem três classes (I, II, III), para que a sua rede elétrica seja protegida com um alto nível de confiabilidade, precisa-se realizar uma inspeção visual de toda a sua rede elétrica (quadros gerais e distribuição; equipamentos eletrônicos) além de cada entrada e saída de dados de qualquer que seja a transmissão e alimentação do seu equipamento. Eles possuem os formatos de padrão DIN, Plug & Play e outros diferentes modelos personalizados de acordo com o equipamento a se proteger.

Como eles funcionam?

Eles atuam em forma de cascata com diferentes tempos de atuação e corrente, com diferentes valores de tensão de entrada nos seus respectivos bornes.

Quais os regulamentos que regem e a metodologia que comprove a eficiência e veracidade de que esses dispositivos funcionam?

Esses dispositivos são estudados e usados há muitos anos em países como EUA, França, Inglaterra e todos os países que possuem normas e procedimentos equivalentes ao Brasil. Aqui no Brasil especificamente as normas que citam e apresentam esses dispositivos como uma solução aos problemas mencionados no texto são encontrados nas normas: ABNT NBR 5419:2015, ABNT NBR 5410:2004 e a internacional NBR IEC 61643-1:2007.

Quem pode instalar e/ou vender esses produtos?

Como mencionado no texto à grande relevância que tem esses dispositivos na rede elétrica, é importante que se contrate uma empresa especializada no assunto que saiba conciliar e aplicar os parâmetros das normas citadas, demonstrando conhecimento e apresentando soluções para a sua rede elétrica. A nossa empresa, Raiobrasil Engenharia possui nohall com inúmeras instalações por todo o Brasil, especificamente no Rio de Janeiro onde está localizado o escritório principal. Fornecemos e instalamos os DPS com consciência as normas vigentes garantindo ao nosso cliente uma proteção eficiente para que não ocorram falhas. Nós temos uma equipe de engenheiros e técnicos à disposição. Orçamentos para Brasil.

  • Esquemático do funcionamento dos DPS em cascata:

  • Para que sua edificação seja protegida de forma totalmente adequada e completa, a norma NBR5419 recomenda que haja a instalação de um SPDA (sistemas de proteção contra descargas atmosféricas), mais conhecido como “para-raio” no volume a proteger. E que os dois sistemas sejam apenas um só atuando nas partes internas (dps) externa da edificação (spda).

 

Escrito por: Engº Eletricista – Francisco Coelho Cotta Jr

Saiba mais sobre esses dispositivos de proteção contra surtos elétricos, clique no link abaixo para baixar um folheto informativo contendo perguntas e respostas.

[BAIXAR AQUI O FOLHETO SOBRE DPS]

A consciência da instalação de para-raios em edifícios tem ganhado maior importância no estado do Espírito Santo

a consciencia da instalacao de para raios em edificios tem ganhado maior importancia no estado do espirito santo

casaraio

Segundo uma matéria realizada pela emissora filial do SBT do Espírito Santo, a importância de se proteger   patrimônios contra descargas atmosféricas(raios) tem-se aumentado.  A matéria foi ao ar no dia 5 de janeiro de 2017.

De acordo com os meteorologistas, essa época do ano os acidentes causados por raios são mais freqüentes. A combinação de umidade e altas temperaturas formam o ambiente ideal para a formação de descargas elétricas, e o Brasil é o país recordista de descargas elétricas no mundo. “Uma forma de proteção contra essas descargas elétricas são os para raios”, ressalta o engenheiro entrevistado.

Prédios públicos e edifícios altos são obrigados por lei a instalar o equipamento. O para raio funciona como um facilitador do caminho do raio. A corrente captada pelo subsistema de captação(para-raio) pelo ponto mais alto da estrutura conduz a corrente até o ponto com menor potencial, no caso, o solo.

Confira na íntegra a entrevista e se informe a respeito do assunto no link. Nossa empresa possui um engenheiro responsável para a emissão de laudos, consultoria e projetos no estado do Espirito Santo.

Entre em contato com um dos nosso emails apresentados no site.

Francisco Coelho Cotta Jr

Eng. Eletricista

CREA : ES-0043117/D

 

 

 

 

LEGISLAÇÃO SOBRE PARA-RAIOS NO RIO DE JANEIRO

lei sobre para raios

LEGISLAÇÃO
O uso de pára-raios é obrigatório para prédios com mais de 30 metros de altura, conforme o Código de Segurança contra Incêndios e Pânico, Decreto Estadual (RJ) 897, de 21 de setembro de 1976, Art. 168. (Obs. porém a Lei faz menção a NBR 5419 que foi atualizada em 2015 e recomenda acima de 10 metros).
Um outro tipo de pára-raios, o radioativo, que funciona com amerício 241 teve seu emprego proibido pela Resolução nº 4, de 19 de abril de 1989, da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, publicada no D.O.U. de 19 de maio de 1989.
Tais pára-raios radioativos foram proibidos no Município do Rio de Janeiro pelo Decreto “N” nº 16204, de 21 de outubro de 1997, publicado no D.O. de 21 de outubro de 1997.
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
DECRETO Nº 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976
REGULAMENTA o Decreto-lei nº 247, de 21-7-75, que dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no Decreto-lei nº 247, de 21-7-75,
DECRETA:
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
CAPÍTULO XVII
Dos dispositivos de proteção por pára-raios
Art. 165 – O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar distante de materiais de fácil combustão e de outros onde possa causar danos.
Art. 166 – Na instalação dos pára-raios será observado o estabelecimento de meio da descarga de menor extensão e o mais vertical possível.
Art. 167 – A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao que determinam as normas próprias vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediência às mesmas.
Art. 168 – O Corpo de Bombeiros exigirá pára-raios em:
I – Edificações e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500m² (um mil e quinhentos metros quadrados) de área construída;
II – Toda e qualquer edificação com mais de 30m (trinta metros) de altura;
III – Áreas destinadas a depósitos de explosivos ou inflamáveis;
IV – Outros casos, a critério do Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o justificar.
DECRETO “N” Nº 16204 DE 21 DE OUTUBRO DE 1997
DISPÕE SOBRE A SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE PÁRA-RAIOS
RADIOATIVOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO,
no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 01/004.227/97,
CONSIDERANDO que é dever da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro não só garantir boas condições de saúde à população, como também zelar pela segurança dos imóveis;
CONSIDERANDO que o manuseio de radioisótopos requer cuidados específicos para manutenção e descarte, a fim de evitar riscos ao meio ambiente à saúde;
CONSIDERANDO que compete privativamente à União legislar sobre atividades nucleares de qualquer natureza, nos termos do inciso XXVI do artigo 22 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 4 de 19 de abril de 1989, da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, publicada no Diário Oficial da União, em 19 de maio de 1989, que suspende a concessão de autorização para utilização de material radioativo em pára-raios;
CONSIDERANDO que não está comprovado o aumento do raio de proteção pela presença de material radioativo;
CONSIDERANDO a explícita exclusão deste tipo de equipamento no corpo da NBR 5419, em seu item “campo de aplicação”,
DECRETA:
Art. 1º – Fica proibido o uso de captor iônico radioativo.
Art. 2º – Os proprietários de edificações que tenham pára-raios radioativos instalados deverão efetuar sua substituição e adequação do sistema de proteção contra descargas atmoféricas à NBR 5419 da ABNT, garantindo abrangência para todo o imóvel.
Art. 3º – Fica estipulado o prazo de 720 (setecentos e vinte) dias para atendimento ao disposto no Artigo 2º.
Art. 4º – A retirada do material radioativo e sua destinação deverão obedecer às normas e legislação pertinentes.
Art. 5º – Os responsáveis pela desativação dos captores iônicos-radioativos deverão providenciar sua entrega ao órgão governamental competente (CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear), com o objetivo de evitar a dispersão de radioisótopos no meio ambiente.
Art. 6º – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1997 – 433º ano da fundação da Cidade.

Mitos e verdades sobre raios

AS LENDAS
A sabedoria popular, nem sempre tão sábia, criou uma série de noções falsas que podem levar à tragédia:
Lenda: Se não está chovendo não caem raios.
Verdade: Os raios podem chegar ao solo a até 15 km de distância do local da chuva.
Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do automóvel evitam que uma pessoa seja atingida por um raio.
Verdade: Solas de borracha ou pneus não protegem contra os raios. No entanto, a carroceria metálica do carro dá uma boa proteção a quem está em seu interior; sem tocar em partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o carro é sempre mais seguro dentro do que fora dele.
Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando são atingidas por um raio e não devem ser tocadas.
Verdade: As vítimas de raios não “dão choque” e precisam de urgente socorro médico, especialmente reanimação cardio-respiratória.
Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
Verdade: Não importa qual seja o local ele pode ser atingido repetidas vezes, durante uma tempestade. Isto acontece até com pessoas. O guarda florestal norte-americano Roy Sullivan foi atingido sete vezes durante sua vida. Sofreu pequenas queimaduras, contusões, tombos e roupas rasgadas. Hoje, aposentado, Roy mora numa casa reboque com um pára-raios em cada quina.

Como funciona o Raio?

 

como sao formados os raios

RAIOS
Um raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza. Numa fração de segundo, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto:
-> 125 milhões de volts
-> 200 mil ampères
-> 25 mil graus Celsius

Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão.
Ao redor da Terra caem cerca de 100 raios por segundo. No Brasil, nas regiões Sudeste e Sul, a incidência é de 25 milhões de raios anualmente, sendo a maior quantidade, no período de dezembro a março, que corresponde à época das chuvas de verão.
Embora não haja estatísticas disponíveis para o Brasil, centenas de pessoas a cada ano são atingidas por raios. Muitas morrem, outras sofrem traumatismos e queimaduras. A maioria das vítimas são atingidas ao ar livre, embaixo de árvores ou na água. No Brasil, há inúmeros relatos de vítimas de raios, atingidas enquanto jogavam futebol ou estavam na praia durante uma tempestade de verão.
Num destes casos (janeiro de 1994) dez pessoas foram feridas por um raio enquanto se abrigavam sob duas barracas de praia em Ipanema. Todas sofreram queimaduras de primeiro grau e foram jogadas para longe; uma barraca foi despedaçada e sua dona ficou com as roupas rasgadas. As vítimas tiveram que ser carregadas para o Hospital Miguel Couto, onde se recuperaram e foram liberadas.
O que aconteceu, provavelmente, foi que os mastros das barracas agiram como pára-raios e não havendo aterramento, a explosão de energia espalhou-se ao redor, atingindo as vítimas.
Outro caso que merece atenção aconteceu durante um treino do Palmeiras (setembro de 1983), no Parque Antártica. Chovia muito e, de repente, um raio caiu no meio de um grupo de jogadores. Um deles desmaiou, outros três foram derrubados no chão e o técnico da equipe foi atirado a alguns metros de distância. Eventualmente todos se recuperaram.
Caso mais triste sucedeu em janeiro de 1997 com dois adolescentes, que rezavam no alto do Morro de Gericinó (Realengo) durante uma tempestade. O lugar, descampado, é conhecido como Pedra do Avião. Um raio atingiu os rapazes; um deles foi jogado para cima e rolou pedra abaixo, escapando vivo, com ligeiras escoriações. O outro, no entanto, teve suas roupas e sua Bíblia reduzidos a frangalhos e morreu, provavelmente de parada cardíaca, já que não havia queimaduras ou traumatismos.
Além de vítimas, os raios destroem bens materiais correspondentes a prejuízos de muitos milhões de reais todos os anos com incêndios florestais ou em lavouras; incêndios ou destruição de prédios ou pontes; danos graves em veículos; interrupções da energia elétrica pela destruição de torres e linhas de abastecimento, etc.

Mister Brau é atingido por raio – Para-raios da Raiobrasil

Na série Mister Brau, transmitida pela Rede Globo na quarta-feira 2 dezembro 2015, Brau é atingido por um Raio quando está inaugurando um para-raios.
O para-raios utilizado para filmar a cena foi fornecido e instalado pela Raio Brasil.

Link da Matéria: http://globoplay.globo.com/v/4647694/

Estouro misterioso acorda cariocas na madrugada

Um barulho ouvido em diversas partes da cidade do Rio agitou as redes sociais logo cedo, na madrugada desta segunda-feira. Por volta das 4h, moradores da Zona Sul, da Zona Norte e do Centro já discutiam no Facebook e no Twitter sobre o que teria acontecido — explosão e trovão eram os chutes mais recorrentes. Há relatos até de que gente em São Gonçalo e Petrópolis ouviu o tal estouro. O Alerta Rio, no entanto, não soube precisar exatamente o que aconteceu. Segundo o órgão, o responsável mais provável foi um raio.

E não foram poucos os raios que caíram nesse horário. De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), no período das 00h às 14h de segunda-feira, foram registrados 28 raios nuvem-solo (aqueles que atingem o solo e podem causar mortes) na cidade do Rio, sendo que o horário com maior incidência foi das 02h20 às 04h40min — exatamente aquele em que o barulhão acordou as pessoas. Além disso, ainda aconteceram outros 61 raios intra-nuvens (os que não atingem o solo e ficam nas nuvens, são os clarões) na cidade. A maior incidência desses foi entre 04h40 e 07h.

 “Que explosão foi aquela de madrugada, gente? Pensei que o mundo ia acabar”, disse uma usuária. Outro perguntou: “Mano, quem ouviu aquele trovão que mais parecia uma explosão de madrugada?”. “Eu vi esse raio cair quase em frente à minha casa… No bairro do Estácio… Primeiro um clarão sinistro e depois um barulho mais sinistro ainda..”, jurou um rapaz. “Desculpem, pessoal. Fui eu. Ontem comi caldo de ervilha e muita pizza de ovo… Prometo maneirar”, brincou outro, menos preocupado com a discussão.

Essa não é a primeira vez que um barulho misterioso atrapalha o sono dos cariocas no ano. No dia 8 de setembro, um ruído forte e contínuo foi ouvido em partes do Leblon, Gávea e Copacabana. Na Tijuca, no mesmo horário, houve relatos de um clarão iluminando o céu. Ninguém conseguiu identificar a origem do problema, e o mistério continuou. Entre ufólogos, houve até a suspeita de que tenha sido um Ovni (objeto voador não identificado) que explodiu. Mas, segundo o Alerta Rio, os raios, novamente, seriam os principais suspeitos de novo.

El Niño pode aumentar risco de acidentes com raios no verão, diz pesquisa

O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desenvolveu uma cartilha detalhada de proteção contra raios, com base nas informações coletadas sobre as circunstâncias de morte por raio mais comuns. As recomendações devem ser seguidas durante as tempestades. Se possível, o melhor é sair da rua na hora de uma chuva forte com raios e trovoadas.

Na semana passada, o Elat divulgou uma pesquisa que mostra o impacto do El Niño sobre a ocorrência de tempestades no Sudeste durante o verão 2015/2016. Segundo a pesquisa, no próximo verão, a previsão é de um aumento na ocorrência de tempestades, em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Ao cruzarmos esses percentuais de previsão com a densidade populacional, somos levados a pensar que o número de mortes por raios no próximo verão pode aumentar se não alertarmos adequadamente a população sobre os efeitos do El Niño”, disse o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior.

Os dados da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDAT) do último trimestre (agosto, setembro e outubro), já sob o efeito do El Niño, confirmam essas tendências. De acordo com o coordenador do Elat, o aumento preocupa e parece indicar que não só a ocorrência de tempestades, como a intensidade delas, aumenta em decorrência do fenômeno climático.

Por essa razão, o Elat recomenda, durante as chuvas fortes com raios e trovoadas, dentro de casa, não se deve usar telefone com fio, evitar a proximidade de tomadas, canos, janelas e portas metálicas e não tocar equipamentos ligados à rede elétrica.

Se estiver na rua, deve procurar abrigo em carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis; em moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios ou em abrigos subterrâneos, tais como metros ou túneis.

Ao ar livre, evite segurar objetos metálicos longos (varas de pesca, tripés, tacos de golfe etc.), empinar pipas e aeromodelos com fio, andar a cavalo e ficar em contato com a água. Pequenas construções (tendas, barracos, celeiros), veículos sem cobertura e árvores oferecem risco e não protegem. Evite ficar no topo de morros, no alto de prédios, em áreas descampadas, em estacionamentos, próximo a cerca de arame ou embaixo de árvores isoladas.

Segundo o coordenador do Elat, Osmar Pinto Jr., os ciclones e furacões não tem relação com o El Niño no Brasil. (Fonte: Agência Brasil)